O bolo comemorativo não podia faltar
(Clicar nas fotos para aumentar)
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No sábado passado compareci ao convívio anual do Batalhão de Artilharia 741, que teve lugar em Fátima, tendo vivido um dia quase perfeito.
O “quase perfeito” foi, no que me diz respeito, ensombrado por algumas ausências da CArt 738. Nuns casos trata-se, infelizmente, de camaradas que partiram para a viagem que não tem regresso, e cuja memória permanecerá para sempre entre nós. Noutros, os motivos para as ausências radicaram em impedimentos vários, e, dentre todas, permito-me destacar a do Coronel Rubi Marques – que marcou todos quantos, em Lucunga, tiveram a honra de servir sob o seu comando - e que, convalescente de uma maleita recente, não deixará por certo de nos dar o prazer da sua presença no próximo convívio.
Parece-me extraordinário que, 45 anos depois de regressarmos de Angola, e num clima de crise nacional – real ou psicológica – ainda seja possível reunirmos cerca de 300 pessoas entre antigos camaradas e, nalguns casos, familiares próximos. Isto prova quão fortes foram 0s nós da amizade e do companheirismo que desenvolvemos em tempos particularmente difíceis.
Quero também salientar o enorme prazer que tive em reencontrar, tantos anos depois, o Morais Soares, furriel de transmissões, que, acompanhado da esposa, se deslocou expressamente do Canadá para estar presente neste dia especial.
Outros casos dignos de registo são os do antigo comandante do 2º pelotão, alferes Francisco Morgado, que há mais de 20 anos não comparecia nestes eventos, do Mário Abreu, furriel do 3º pelotão, que ultrapassou alguns obstáculos de ordem logística para estar presente, e ainda do meu companheiro de quarto em Lucunga, Nunes da Silva (que parece que, tanto tempo depois, já relevou a minha desarrumação permanente, que tanto perturbava a ordem que ele procurava manter), que há meia dúzia de anos tinha deixado de comparecer.
Por último, mas não menos importante, quero agradecer a impecável organização, a cargo do Silva Pereira, como vem sendo hábito.
P.S. - Publico a seguir algumas das fotos que fiz (com telemóvel) durante o convívio. Nos próximos dias publicarei mais algumas, incluindo um lote que me foi enviado pelo Carlos Cristóvão, da CCaç 715, que esteve na Missão do Bembe, e que tem sido presença habitual nos nossos encontros.
Francisco Morgado, Sebastião Fagundes e Vítor Casimiro
Um aspecto parcial da sala de jantar
Mário Abreu, Morais Soares, esposa do Morais Soares e, meio encoberto, o Nunes da Silva
Outro aspecto da sala, meio vazia (tempo de conversa enquanto não chegava a hora do lanche)
Sentados os comandantes de pelotão da CArt 738 (Morgado, Fagundes, Casimiro e Pereira); de pé, o Carlos Cristóvão da CCaç. 715
Ao centro, em mangas de camisa, o Silva Pereira (o único de nós que passou o dia a trabalhar)
Na hora de partir e distribuir o bolo
Silva Pereira (encoberto), José Pereira, Morais Soares e Mário Abreu
Caríssimo Carlos Fonseca:
ResponderEliminarExcelente, o seu postal, aliás como sempre.
Permiti-me "roubar" algumas fotografias, pois não recebi ainda as que o meu filho me prometeu.
Um abraço amigo do
Silva Pereira
Meu caro amigo,
ResponderEliminarDepois de publicadas as fotos deixam de ser minhas. A ideia é mesmo cada um dos interessados poder servir-se, copiando as fotografias que lhes interessem, em vez de eu estar a enviá-las individualmente.
Estou a ficar preguiçoso e assim poupo trabalho.
Agradecendo o seu comentário generoso (como vem sendo habitual em si), deixo o meu abraço de amizade.
Carlos Fonseca
P.S. - Por qualquer razão que me escapa não consigo inserir a resposta na conta deste blogue. Tive que usar outro, onde há muito que não escrevo.
Amigo e camarada de armas,
ResponderEliminarGostei muito de ler o teu comentário um pouco impreciso de 24 do corrente a propósito de o nosso amigo ex-alf.Mil. Casimiro se não lembrar de mim, apesar de termos convivido durante tantos meses e termos compartilhado tantos acontecimentos comuns e para os mesmos fins como
tenho a certeza de não ser necessário explicar-te, pois sempre te tive na conta de uma pessoa muito esclarecida, embora irreverente por vezes. E isso é defeito?! Francamente para mim sempre considerei isso uma virtude de bom caracter. Dito isto, quero somente esclarecer-te que muitas vezes joguei às cartas e à bola, sobretudo Andebol de que sempre gostei. Passar despercebido cumprindo, foi sempre uma das minhas normas de orientação ao longo de todo o tempo de serviço militar pois nunca foi esse o meu meio. Quanto ao facto de o Casimiro não se lembrar de mim podem haver várias explicações, mas francamente não quero debruçar-me sobre nenhuma em especial, porque, apesar de tudo, fui sempre seu amigo a colaborador leal mesmo com prejuízo próprio às vezes.
Lamento muito não ter participado nos jantares de convívio todos estes anos, mas só tomei conhecimento deles há muito pouco tempo e descobrindo o jornal do nosso batalhão por mero acaso. Este ano estive mesmo prestes a inscrever-me, mas afazeres de última hora levaram-me a ter que me deslocar a Espanha durante os primeiros 15 dias de Março, pelo que falhei desta vez muito contra a minha vontade. Para o ano, se tudo correr bem, espero estar convosco. Se, entretanto, precisares ou quiseres saber algo sobre mim podes contactar-me pelo meu E-mail:- ferreiradematos@gmail.com ou, em alternativa no facebook : Facebook.com/Luis de Matos. Gostaria. também, de saber o que terá passado com diversos nossos camaradas de armas. OBRIGADO por teres-te lembrado da minha pessoa. Muito obrigado,Amigo.