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sábado, 16 de julho de 2011

Morreu o Vaz


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O Vaz no convívio do Batalhão em 2010 

O Alves, que era 1º-cabo clarim da CArt 738, telefonou-me há cerca de uma hora para me comunicar a morte, durante a última noite, do José Fernando da Silva Pereira Vaz, que foi o nosso  vagomestre.

Tinha-lhe sido diagnosticado um cancro no estômago, no início deste ano, motivo porque não compareceu ao nosso almoço, a que faltou pela primeira vez.

Na sequência de vários meses de tratamento, foi sujeito a uma intervenção cirúrgica na última segunda-feira, para procederem à ablação do estômago e, nos dias seguintes, o seu estado parecia estar a evoluir com normalidade.

Fui tendo informações telefónicas diárias, na última das quais, ontem a meio da tarde, a esposa me informou que hoje lhe seriam retirados os drenos e os tubos, pelo que talvez já pudesse falar com ele. Não pude, infelizmente.

Quando a esposa deixou o hospital ontem, pelas 21 horas, tudo parecia normal, o Vaz já não estava entubado e parecia animado e bem disposto. Esta manhã o pessoal de serviço encontrou-o já sem vida.

Sobre o Vaz, sobre a sua quase permanente calma e boa disposição, sobre a nossa amizade, há muito para escrever. Não nesta hora, em que até escrever estas poucas linhas me está a ser extremamente penoso.

Que descanse em paz!

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